Jesus me procurou por toda Galileia. Nada. Na taberna de Maria, Judas o informa:
- Vi o idiota riscando mensagens em pedras la perto do monte Sinai.
O filho de Deus vai ate o local e confirma a historia de Judas:
- Que fazes Velho? - Pergunta intrigado.
- Opa! E ai Jê, beleza? - Digo enquando escrevo nas rochas - To aqui escrevendo mensagens secretas pra o futuro.
Jesus coça o cavanhaque, aproxima-se e olha as frases:
"O Evanvelho, o evangelho segundo o Velho"
"E o Jê falou: Que faça-se luz. E o Velho foi lá e acendeu um lampião"
"O Velho era bem mais bonito que Jesus, mas como era fariseu, todos o odiavam"
"Foi graças ao Velho que Jesus provou mirra"
"Em verdade eu lhes digo: O Velho realmente era foda"
"O nariz do Jê era grande pra caralho"
- Estou vendo. Mas pra que isso? - Pergunta Jesus.
- Porra, pra eu fazer parte disso tudo. To ligado que esse teu esquema de ser filho de Deus pode vingar, daí não quero ficar de fora disso...- E voltei a escrever nas pedras.
- Que tolice. Isso será ignorado pela igreja romana e está fadado a ser apócrifo.
- Pêra lá! Não vai esculhambar com meu testamento! Ele é ruim, mas não isso que tu tá falando aí!
Jesus apalpa o próprio nariz e balança a cabeça negativamente:
- E meu nariz não é assim tão grande. É um nariz comum...
- Ah meu, num é grande, é descomunal!
2001 D.C.
Paris. Museu do Louvre.
O mantenedor do museu, Peter Steiner abre cuidadosamente a caixa que recebera há poucas horas. A encomenda foi negociada ao longo de seis meses e uma vultosa quantia de dólares foi gasta na aquisição. A exigência de anonimato do vendedor, deixou Peter aflito pela possibilidade de fraude. Agora, com os pergaminhos em mãos, ele poderia finalmente autenticar a veracidade dos manuscritos. Ele compara algumas folhas com um fac-símile que lhe fora enviado na noite anterior e suspira aliviado. Eram verdadeiros. Peter pega o telefone e liga para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Robert Longdon atende e ouve o recado empolgado:
- São originais, Robert! Eu tenho em minha mesa, diante de meus olhos, os Evangelhos do Velho!
Robert consulta seu relógio, um improvável modelo infantil do Mickey Mouse, e avisa Steiner:
- Estarei em Paris por volta do meio dia de amanhã. Ate lá, mantenha os manuscritos em segurança e sigilo.
"Foi graças ao Velho que Jesus provou mirra"
"Em verdade eu lhes digo: O Velho realmente era foda"
"O nariz do Jê era grande pra caralho"
- Estou vendo. Mas pra que isso? - Pergunta Jesus.
- Porra, pra eu fazer parte disso tudo. To ligado que esse teu esquema de ser filho de Deus pode vingar, daí não quero ficar de fora disso...- E voltei a escrever nas pedras.
- Que tolice. Isso será ignorado pela igreja romana e está fadado a ser apócrifo.
- Pêra lá! Não vai esculhambar com meu testamento! Ele é ruim, mas não isso que tu tá falando aí!
Jesus apalpa o próprio nariz e balança a cabeça negativamente:
- E meu nariz não é assim tão grande. É um nariz comum...
- Ah meu, num é grande, é descomunal!
2001 D.C.
Paris. Museu do Louvre.
O mantenedor do museu, Peter Steiner abre cuidadosamente a caixa que recebera há poucas horas. A encomenda foi negociada ao longo de seis meses e uma vultosa quantia de dólares foi gasta na aquisição. A exigência de anonimato do vendedor, deixou Peter aflito pela possibilidade de fraude. Agora, com os pergaminhos em mãos, ele poderia finalmente autenticar a veracidade dos manuscritos. Ele compara algumas folhas com um fac-símile que lhe fora enviado na noite anterior e suspira aliviado. Eram verdadeiros. Peter pega o telefone e liga para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Robert Longdon atende e ouve o recado empolgado:
- São originais, Robert! Eu tenho em minha mesa, diante de meus olhos, os Evangelhos do Velho!
Robert consulta seu relógio, um improvável modelo infantil do Mickey Mouse, e avisa Steiner:
- Estarei em Paris por volta do meio dia de amanhã. Ate lá, mantenha os manuscritos em segurança e sigilo.
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