terça-feira, novembro 04, 2008

Americanos aprovam banheiros comunitarios e mijam com euforia durante a eleição
Andei olhando esse tal de twitter. Por mais que eu tente, nao vejo a minima utilidade nessa merda hypada ao cubo.
Livre da pressão dos acionistas do Abobra, curto merecidas ferias numa praia cubana. Um cuzinho nativo agora cairia muito bem.

segunda-feira, junho 30, 2008



sábado, maio 10, 2008

Terminal.



Sou o investigador da Policia Civil, meu nome é Jose Pedro Bontempo Filho.
Depois de tanto tempo trabalhando nessa merda, aprendi que aqui todos corrompem ou são corrompidos. Eu faço parte dos dois grupos.
Delegacia é lugar de crime, de morte, roubo, tragédia, ninguém chega ali contente, e quando chega, pode ter certeza que aquela é a cara da vingança. Trazem os problemas, tua função é resolver. Alem de tudo isso, de toda essa profunda tristeza, você ainda tem que cuidar de si mesmo, tentar esquecer o que viu ou fez durante a escala e deixar pelo menos metade do sangue que traz no estomago dentro de um copo de conhaque ou aguardente. A outra metade não tem jeito, fica lá remoendo.
Quando tinha uns 6 meses "de casa", matei o primeiro. Na hora, o delegado ali me olhando de braços cruzados, zombando e duvidando calado. "Queima esse safado, Bontempo!" gritava um dos investigadores na minha orelha. Era um rapazinho de pouco mais de 20 anos, ajoelhado nu e acusado de matar um PM. Disparei quando ainda resolvia se devia fazer aquilo ou não, mas disparei no peito do coitado. "Porra Bontempo, na cabeça!" disse o delegado sacando a pistola e terminando a execução com um buraco na testa do rapaz.
Eu enjoei na hora, apoiei uma mão no capo da viatura e vomitei enquanto os homens acendiam cigarros e sorriam como se tivessem de acabado de fazer sexo. Quando fui limpar a boca, me vi ainda segurando a arma e voltei a vomitar.
"Vamos embora, Bontempo, isso é normal." falou um dos homens.
Quando disse uns seis meses, tento amenizar esse maldito dia, mas sei exatamente quando foi, dia, mês e ano. Matar uma pessoa é entregar consciência pro diabo.

quarta-feira, abril 09, 2008

Blog.

Basicamente é pra se ler, Ok?

Vou tentar.

quarta-feira, março 26, 2008

ON LINE.

quinta-feira, março 20, 2008

Pra minha Mulher.

segunda-feira, março 03, 2008

Um Domingo ao redor do mundo.

Acordei cedo e liguei a meu sherpa, explicando-lhe que hoje seria um otimo dia pra uma volta ao mundo. Sem pestanejar e duros, partimos ao porto, onde logo arrumamos lugar num navio de escravos brancos.

Meu Sherpa ja a bordo do Transatlantico "Queen Of Sucata"

Finalmente chagamos em Salvador, de onde captamos uma belissima vista de Nova York. Senti falta das torres gemeas e chorei por alguns segundos, quando meu Sherpa me chamou de viadinho. Ao fundo do lado de NYC, a famosa travessia de balsa que leva os judeus da ilha de Mahatan pra o Itapema, no Guaruja. Sem tempo, embarcamos em outra catraia até a China.


Em Salvador, muita emocao na vista de NYC sem o WTC.

Uma imagem inesquecivel nas muralhas da China: O canal do Panama que liga a Suissa ao Canada.

Bill Gates no seu Jet sky, o "IE 7.0" navegando na net e deixando um rastro de bugs.


Com tempo curto, passamos pelo Hawai e descobrimos que esse povo maconheiro ainda usa o Titanic pra ir ate o Niteroi. Na verdade ele faz a volta ao mundo nessa travessia. Ele é muito alto e nao passa por baixo da ponte.

Titanic carregado de Vascainos faz um atalho.

Finalmente quase a volta pra casa. Meu Sherpa antecipou a viagem por motivos tecnicos: "TÔ com fome, Pai!" No Pentagono (USA) , os sinais do ataque de 11/09.


O Pentagono: Todo fudido mas sem pixacoes.

Ja no Brasil , deixamos a charmosa praia de Ipanema e voltamos a Santos.

Por enquanto é só.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Fevereiro de 1967 - Aeroporto Lod, Tel Aviv.


O Douglas DC-3 taxia trepidando e exalando gasolina* pela pista. Um de seus passageiros parece bastante desconfortável com a idéia de voar dentro de uma maquina tão barulhenta e com uma boa par de anos de idade sobre as asas. O interior do aparelho tem colunas de alumínio cravejadas de rebites novos e brilhantes contrastando com o antigo forro de fundo vinho e com pequenos brasões da PanAm espalhados em cruz, carimbados num padrão não casual. O homem apalpa o bolso de seu paletó, conferindo pela milésima vez, portar o pequeno saco de tecido onde há poucas horas atrás foram colocadas algumas pequenas pedras e um punhado de areia da Terra Santa. Um aviso sobre a porta da cabine dos pilotos informa que os cintos devem ser travados. Uma solícita aeromoça, percorre os cerca de 20 lugares ocupados da aeronave quando nota a apreensão do passageiro e confere com atenção o fecho do cinto, como se o ato confortasse o breve viajante:
- Não se preocupe senhor, o vôo será tranqüilo. É sua primeira viajem?
Num sorriso fechado, o passageiro balança negativamente a cabeça, enquanto confere o bolso já virando-se para a janela. E o avião decolou.

Essa foi uma fantástica aventura do destemido Homem Silencioso em Israel.

*Thanks Alberto.