Prólogo II.
Incomodava a presença silenciosa do Coronel Antunes postado atrás do capitão que orientava os quatro pilotos na sala de comando da Base Aérea:
- As coordenadas vocês receberão via radio. Não se trata de uma simulação, a operação é real. O ataque será em área civil e dentro de nosso território. Confio o sucesso da missão em suas mãos, vocês foram treinados exaustivamente para isso.
Os pilotos ouvem as recomendações com preocupação e perguntas vinham à mente. Porque diabos o Coronel estaria ali? E afinal quais eram os alvos? Área civil, nosso território? Ataque real? Tudo era estranho e desconfortável. Por fim, o capitão consulta o relógio e despede-se:
- Desejo boa sorte, logo vocês vão partir. Vale lembrar que o não comprimento de ordens superiores os levará a responder pelos atos. Devo deixa-los com o Coronel que assume comando daqui. Ate logo.
Coronel Antunes inclina a cabeça em comprimento ao capitão que se retira e volta-se aos pilotos, pousando seu quepe sobre a mesa:
- Senhores, a delicadeza dessa operação envolve o total comprometimento de suas partes. Vocês foram informados individualmente que tem minha ordem direta de abater em vôo, aquele que obstruir ou não efetivar o ataque aos alvos. O Brasil conta com seus soldados e vocês estão aqui para proteger nossa nação de qualquer distúrbio que possa comprometer nossa soberania. Dentro de alguns minutos o Ministério do Exercito declarará o alerta de segurança nacional e é imprescindível o sucesso dessa missão na efetivação desse alerta.
quarta-feira, agosto 23, 2006
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