segunda-feira, dezembro 11, 2006
-Mete mais, com força, vai, vai, não para. – Gritava ela, até que eu interrompia-a com um estalado tapa em suas nádegas.
- Cala a Boca, porra. Oque os vizinhos vão pensar?
Ela se aquietava por alguns instantinhos e logo começava a gritaria novamente. Quando gozou então, foi um estardalhaço sem tamanho.
Ela acende o cigarrinho e sai. Na boca e nos olhos os sinais do tempo são implacáveis, mas um pacote muito estufadinho e os peitos apontando para cima. Incrível!
Sempre foi meu sonho de consumo. Muitas punhetas quando adolescente em homenagem àquela coroa enxuta. Arrisquei algo, mas como fosse muito novo ainda, não fui levado a sério.
Quando mamãe morreu, ela veio e ajudou muito eu e papai. Fiquei feliz por tê-la sempre tão próxima e tão solícita. Ainda que não me levasse a sério, sua presença me agradava. Gostava do cheiro dela. Lembro até que uma vez, aquele cheiro inebriante me levou até o banheiro, depois que ela saiu, para cheirar o papel com que ela tinha se limpado. Cheiro de cio selvagem. Tinha vontade imensa de penetrar-lhe.
Quando ela começou a namorar com papai, foi um balde de água fria em minhas taras e pretensões. Além de tudo, logo entendi que ela e papai eram amantes de longa data. Será que mamãe sabia? Ela andava triste demais na semana do acidente. Não cogito.
Do mais, ela e papai viveram muito felizes. Até que o velho sofreu o primeiro derrame. Ela cuidava, limpava e alimentava, quando começa a melhorar vem o segundo o deixando vegetativo. Cinco anos que só mexe os olhos.
Eu saí de casa quando ele teve o primeiro, e voltei somente agora, depois de sete anos porque ela me avisou que ele estava mal. Não tinha a mínima pena dele também. E vim porque ELA me avisou. Não sei o poder que ela tem sobre mim. Sua voz ao telefone pedindo minha presença excitara-me e lá estava.
Agora comia a desgraçada, com força, violência e prazer, como sempre sonhei. Ela debruçada sobre a cama, joelhos no chão, olhos fixos no do velho e caretas de ambas as partes. Ela se contorcia de prazer e ele de revolta. Seus olhos eram de uma expressão medonha, poderia matar alguém com ele se quisesse, mas eu não, morreria de tanto gozar.
Ela gritava, eu com algumas bofetadas a silenciava, mas logo ela continuava:
-Mete, força, vai, soca com força aiiiiii....
Outra bofetada, ela parecia gostar de apanhar.
-Cala a boca mulher, quer que os vizinhos todos descubram é? Vais acordar todos.
Enquanto forçava a entrada no seu cuzinho, papai fechou os olhos. Uma lágrima rolou nos seus olhos ao vê-la derramando lágrimas de alegria e dor, sem um gemido.
Passei a bombar com violência, o velho, a nossa frente, suspirou forte e morreu. Ela voltou a gritar:
- MEU DEUS, MEU DEUS, MEU DEUS...... AHHHHHHHHHHHHH – E gozou novamente.
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