Essa sombra, essa tristeza. Eu olhava o Rio de Janeiro e pensava ‘deve ser ruim’.
E eu, arrogante paulista, seguro de minhas estradas de espelho, de meu dinheiro de aço, de meu governo de fala correta, da eficiência e seu preço, seguro de meu orgulho e agora ciente do medo e da vergonha, emoções novas e difíceis de conhecer , de forma tão humilhante.
Mas logo, a Copa nos banha com mares de esquecimento, lavando, limpando, empurrando. Resolve?
Não.
quinta-feira, maio 18, 2006
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